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Mostrando postagens de setembro, 2022

Convite: Palestra Na terra do Padre Cícero, a primeira Beata do Ceará: Benigna Cardoso

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  A Academia Brasileira de Hagiologia promove a palestra  “Na terra do Padre Cícero, a primeira Beata do Ceará: Benigna Cardoso” . Realizado em formato virtual, o encontro acontece na próxima  quarta-feira (28), às 20h pela plataforma Zoom . O tema será aprofundado pelo fundador e presidente da ABRHAGI,  José Luís Lira . Aberta ao público,  a palestra será gratuita . Para participar, basta acessar o seguinte link a partir das 20h: https://us02web.zoom.us/j/89065605120?pwd=eEkzVVVuQlR6UlAxVmt0dVNXckJoQT09 O palestrante: Hagiólogo, professor universitário e escritor, José Luís Lira fundou a Academia Brasileira de Hagiologia. Integrou a equipe de reconstrução das faces de Santa Maria Madalena, Santa Paulina, São Vicente de Paulo e São Valentim, além de ter sido responsável pela reconstrução facial de Dom Pedro I.  Como escritor é autor de 17 livros, dentre eles "A Caminho da Santidade", obra que aborda os brasileiros que estão em processo de canonização pela Igreja Católica.

Padre Cícero, servo de Deus

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  Por Barros Alves* A causa da santidade do Padre Cícero Romão Batista, o nosso Santo Padim Pade Ciço do Juazeiro, é ponto pacífico no coração de milhares de romeiros que anualmente dirigem-se à cidade de Juazeiro do Norte, localizada no Cariri cearense, para participar das inúmeras manifestações de veneração ao taumaturgo nordestino, digno de fé e devoção, em face dos muitos milagres por ele realizados na vida de tantos homens e mulheres de todos os quadrantes dos inóspitos sertões e também das urbes metropolitanas. Portanto, foi com imensa alegria que todos os nordestinos e, por extensão, os brasileiros, receberam a notícia oriunda da Sé Pontifícia Católica, dando conta de que o Papa Francisco havia autorizado a abertura do processo de beatificação do Meu Padim pela Congregação para a Causa dos Santos. A informação se tornou pública no dia 20 de agosto, por intermédio de mensagem datada de 22 de junho antecedente, lida pelo bispo da diocese do Crato, Dom Magnus Henrique Lopes, em Mis

O amor maior de Santa Joana Beretta Molla

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  Por Barros Alves* Nestes tempos aziagos, ditados por uma pós-modernidade malsã em que assoma um neopaganismo que tem como sustentáculo um relativismo estéril em matéria de transcendência; tempos em que o próprio povo cristão adota posturas que não se coadunam com os valores da doutrina e tradição da Igreja e muito menos com os princípios dos Sagrados Evangelhos, entre os quais se inclui a radicalidade da condenação do aborto, eis que uma personalidade se alteia em pleno século XX para dar testemunho de compromisso com o Amor Maior que vem do Alto e irradia promessa de vida plena e santidade. Refiro-me a uma mulher casada, que teve filhos, que viveu o dia a dia de um relacionamento matrimonial, que exerceu com dignidade e proficiência a profissão que escolheu, a Medicina, e que nessas searas de sua existência recebeu o dom da graça de permanecer fiel aos valores cristãos, vivenciando-os em profunda simplicidade. Esta mulher é Joana Beretta Molla, nascida em 1922 e falecida em 1962. Em

Padre Cícero é santo, sim senhor!

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  Barros Alves Há algum tempo entrevistei Dom Fernando Panico, bispo da diocese do Crato, sobre o processo de reabilitação do Padre Cícero Romão Batista. Indaguei-lhe se conhecia algum santo que não passara pelas formalidades da canonização. Resposta lacônica: “Desconheço”. Não acredito, digo eu. Um bispo inteligente e culto como Dom Panico não desconhece a história da Igreja. Por agora, quando se tenta remediar uma injustiça inominável cometida contra o Padre Cícero, pela própria Igreja (lembrai-vos do precedente de Santa Joana d’Arc!), e se dá o primeiro passo para a longa caminhada que leva à glória dos altares, urge lembrar que vários nomes hoje inscritos no hagiológio católico-romano não necessitaram do processo canonizatório para merecer a veneração do povo. Pra começo de conversa, apóstolos e mártires, os primeiros santos, não foram submetidos à burocracia vaticana. São Jorge é perfeito exemplo de santo não canonizado, mas cultuado pelas populações do Brasil, de Portugal, da Esp