Presidente da ABRHAGI participa de peregrinação à Casa de Madre Cecília

 

No dia 14 de setembro, o Presidente da Academia Brasileira de Hagiologia, Dom André Santos, OSB, participou da peregrinação à Casa de Madre Cecília, no Centro de Espiritualidade e Missão Madre Cecília, em Piracicaba, São Paulo. Na ocasião, o Presidente ministrou a palestra “Passos no Caminho da Santidade”, explicando como a Igreja procede nas causas de beatificação e canonização, visitou o memorial, venerou as relíquias da Serva de Deus e conversou com devotos e com as religiosas sobre o andamento da causa de beatificação e a divulgação da vida e obra da Serva de Deus.

A peregrinação fez parte das celebrações dos 125 anos de fundação da Congregação das Irmãs Franciscanas do Coração de Maria e aos 74 anos da morte da Madre Cecília.

Madre Cecília do Coração de Maria (Antônia Martins de Macedo) nasceu em Piracicaba, em 7 de julho de 1852. Por obediência ao pai, casou-se. Teve três filhos, sendo a menina excepcional. Foi com o trabalho de costureira que conseguiu criá-los, especialmente quando se tornou viúva.

Ingressou na Ordem Franciscana Secular, recebendo o nome de Irmã Cecília. Em 6 de janeiro de 1896, recebeu uma inspiração de Deus: “Desejava arranjar uma casa onde, morando com algumas Irmãs Terceiras, pudéssemos levar uma vida de oração e de trabalhos, auxiliando os nossos Capuchinhos em suas árduas missões”. Comunicou esse desejo às companheiras de trabalho e a Frei Luiz Maria de São Tiago, OFMCap., seu diretor espiritual. Imediatamente, iniciaram-se as obras para a construção do Asilo Coração de Maria Nossa Mãe, para acolher meninas órfãs, pobres e desvalidas. No dia 30 de setembro de 1900, no mesmo asilo, sete Irmãs Terceiras deram início à Congregação das Irmãs Franciscanas do Coração de Maria, sendo Madre Cecília a fundadora.


Por determinação do então Bispo de Campinas, Dom João Batista Corrêa Nery, e com o objetivo de fazer a vontade de Deus, passou a residir à parte em um chalé com sua filha Rosa e Irmã Maria do Carmo. Ali foi o lugar onde especialmente cultivou a santidade, na oração, no sofrimento e na entrega total de si a Deus. Era carinhosamente chamada de “Mamãe Cecília”. Permaneceu no chalé por 31 anos, voltando depois ao asilo. Faleceu em 6 de setembro de 1950.

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