19 de março São José, Esposo da Bem-aventurada Virgem Maria



São José pertencia por nascimento à família real de Davi, mas vivia em humilde discrição como carpinteiro quando Deus o elevou à mais alta santidade, formando-o para ser o esposo de sua Virgem Mãe e pai adotivo e guardião do Verbo Encarnado. São José, diz a Sagrada Escritura, era um homem justo (Mt 1,19); inocente e puro, como convém ao esposo de Maria; gentil e carinhoso, como alguém digno de ser chamado pai de Jesus; prudente e amante do silêncio, como cabia ao mestre do lar sagrado; acima de tudo, fiel e obediente aos chamados divinos.

 

Assim como Abraão e os patriarcas, São José aguardava ansiosamente o cumprimento das promessas de Deus. Deus, entretanto, realiza suas promessas provando-o na fé. Com efeito, São José está comprometido com Maria, que fica grávida de um filho que não é dele. Não entende o que se passa. Vacila. Fica confuso e agoniado, mas acolhe a Palavra que lhe ordena tomar Maria como esposa e acolher o Menino que vai nascer.

 

O próprio nascimento de Jesus não pôde ser programado. O Menino nasce em um estábulo, em meio a animais, à margem da sociedade. Os que vêm prestar-lhe culto é gente estranha, moradores fora das fronteias de seu país. Não bastasse isso, Jesus é ameaçado e morte. São José é obrigado a deixar a terra natal e fugir para o Egito.

 

Depois voltaram à solidão de Nazaré até Jesus completar 12 anos, quando temos o episódio da perda de Menino Jesus e do seu encontro no Templo. Depois disso o Evangelho resume: Jesus obedecia à Maria e José, crescia em sabedoria, idade e graça.

 

A devoção a São José: a Igreja do Oriente celebra a sua festa desde o século IX; os Carmelitas introduziram tal festa na Igreja Ocidental; Xisto IV inseriu-a no breviário e no Missal; Gregório XV a estendeu a toda a Igreja; Clemente XI compôs o ofício com os hinos para o dia 19 de março; Pio IX introduziu, em 1847, a festa do Patrocínio de São José e, em 1870 declarou-o Padroeiro da Igreja Universal; Bento XV inseriu no Missal um prefácio próprio; São João XXIII inseriu o seu nome no Canon Romano e Francisco o fez recordar também nas Orações Eucarísticas II, III e IV.

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